É sobre pensamentos confusos
Muitas vezes intrusos
É sobre tristezas momentâneas
Ou até mesmo errôneas
É um passado
Que precisa ser narrado
É um eterno sonhador
Mas não um realizador
Que convive com a dor
Mas ameniza com amor

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O DESEJO QUASE CONSCIENTE 

Nós poderíamos ter fugido quando ninguém queria que ficássemos.  Poderíamos ter corrido tão rápido que só o cansaço poderia nos parar, talvez eu ainda criasse forcas só para te carregar. Poderíamos ter feito amor em lugares secretos, olhando nos teus olhos, tão delicadamente, eu mexeria com o seu subconsciente. Poderíamos ter olhado a lua, eu dizendo que poderia ser sua, você me agradeceria, eu te beijaria. Fomos para lados opostos, sem distinção, talvez fosse maldição, mas como? Nós já éramos mortos. Não sei como meu coração funciona, ele não te quer, mas te ama. Não entendo como a vida muda, ou grita? Eu grito, ou mudo? Eu disse que te detestava, mas não lembro onde meu coração estava, ele não diria isso, há não ser que estivesse submisso. Eu sei que ainda há um pouco de mim em teus pensamentos, não faço ideia se são tormentos, talvez não, você me disse que teve sonhos, não pesadelos. Amar-te é como ser o teu chão, você me pisa, mas não te deixo cair.

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