É sobre pensamentos confusos
Muitas vezes intrusos
É sobre tristezas momentâneas
Ou até mesmo errôneas
É um passado
Que precisa ser narrado
É um eterno sonhador
Mas não um realizador
Que convive com a dor
Mas ameniza com amor

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PREFÁCIO

Eu não tenho descrição, as coisas não estão em minhas mãos, eu nem sequer sei onde elas estão ou estarão. Não sei que rumos tomarão, mas eu te confesso, não tenho mais compaixão e muito menos coração para acreditar em tamanha enganação. Mais uma vez é como automutilação, a procura de um único coração que ocupasse esse vagão aqui perto do meu pulmão. É uma auto enganação tentando praticar o perdão, ou dando chances para sentir a emoção de viver sem solidão. Talvez eu devesse mesmo fumar cigarros, beber sem duração, para que talvez não sentisse mais minha pulsação. Todas as coisas que eu vejo, ou todas as coisas que poderei ver, parecem ter a mesma projeção no caminho para a escuridão. Na noite passada eu viajei com sua risada, pensei que a minha dor estava sendo anestesiada, mas era mais uma piada da minha vida com uma única estrada, que costuma ser chamada de "Amaldiçoada”.

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